segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O AMOR AOS VINTE ANOS















Ficou imóvel encostado à varanda,
Seguindo o volutear das andorinhas.
Cheio de languidez e poesia anda...
Amor dos vinte anos, sonhos cisminhas.

Das cismas, a do amor é a mais leal,
Puro inígma qu' o coração vai decifrando
Antes de receber a solução real,
Estremecimentos qu'a alma vai provando!

Depois de flutuar entre a terra e o mar,
Estende os olhos p'la amplidão do amar,
Tão sublime a bater-lhe no coração!

Procura montanhas, lagos, campos e florestas,
Sente o vento com fragrâncias e festas...
Aspira à poesia com sofreguidão!

Modesto

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