terça-feira, 14 de agosto de 2012
QUADRO DE DEVANEIOS
A brisa rouba às flores os seus perfumes,
Faz-te cair em contemplação estática,
Imaginas bosques, vergéis e os costumes,
Atmosfera perfumada na vida prática!
Misteriosos sonhos que aspiram à ventura...
Esqueces dissabores d'obras empreendidas:
Aurora do amor, devaneios, procura...
Mágicos implexos no coração exercidos.
Que fic' a fantasia, a imaginação,
Absorvidos no íntimo, cismas, paixão...
Que t'anunciam prazeres sem tos mostrar?
Se assim ficas muito tempo absorvido,
Sentes o silêncio mas não o ruído,
'Stás na idade que te impele a amar!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
AO RITMO MONÓTOMO DA MÓ
Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida De luz plena, estes montes prateia. E a ribeira que de água vai cheia, A embalar-me, abstrai-me da vida. P...
-
Contigo, meu Senhor, a minha vida Tem um pouco de luz celestial, Contigo, os meus espinhos da partida São rosas perfumadas no final. Contig...
-
A Ti venho, Senhor, esperançado Em receber a Tua doce calma: Tenho o meu roseiral todo mudado Neste espinheiro que me fere a alma. Aceita, ...
-
Partida em noite de Janeiro frio Gelou-me o coração, gelou-me todo. "Novos Lírios de Maio" - último apodo Da nossa lira, mortos n...
Sem comentários:
Enviar um comentário