domingo, 7 de agosto de 2016
VIDAS OUTONAIS
Há marés na vida em que supomos
Ter vencido os traumas e feridas,
Esquecendo o valor das despedidas,
Penando nos poentes dos outonos.
E há tempos de flores renascidas
Nos desertos áridos que nós somos,
Mesmo que o verão nos dê os pomos
Pra comer e pensar nas nossas vidas.
E há também um tempo de saudade:
A fonte a brotar com piedade
As lágrimas que secam com o ar.
Lá se vai o nosso amor profundo,
Chorando no crepúsculo do mundo,
Vivendo, com razão, mais devagar.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VAI, PEREGRINO
Vai, peregrino do caminho santo, Faz da tua alma lâmpada de cego, Iluminando fundo sobre pego, As invisíveis emoções do pranto. Ei-lo, do Am...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Amar é desejar o sofrimento Sem um suspiro vão nem um gemido E contentar-se só de ter sofrido O mal mais doloroso e mais cruento. É sair des...
-
Ó Luz que eu adoro, ó Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da Beleza E de todas as vozes por quem chamo. Most...
Sem comentários:
Enviar um comentário