quarta-feira, 3 de agosto de 2016
UM CÉU DE PÚRPURA
É púrpura o céu ao entardecer
No infinito do monte cintilante.
N' amplidão vai o sol empalidecer
Até que o véu da noite se levante.
Fog' o dia, mil 'strelas vão ap'racer
No cariz do céu e no mesmo instante,
A lua faz o brilho que deve ter,
Qual luz da terra pelo céu distante.
Os bichos fogem e nuvens de pardais
Louvam a Deus com cantos triunfais,
Voando pelas copas dos arvoredos.
Tudo adormece, vazio profundo!
E, neste abandono, deita-se o mundo...
A noite veste o manto dos segredos.
Modesto
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