terça-feira, 1 de setembro de 2015

SILÊNCIO DA MADRUGADA



















Meus sonhos não dormem, sossegam somente.
Vagas de nuvens encostadas ao vento
Com seus relâmpagos a chegar à mente,
Com' o silêncio do meu pensamento.

Sentimentos correm e saltam por dentro,
Loucura do despertar da madrugada
E tudo se solta com consentimento,
Entre ilusões, pulsões... que dão em nada.

Bate-me o coração neste momento,
Silêncio da lua na madrugada
E que me mostra a força do meu nada.

Observo vagaroso o meu intento,
Vagueio em delírio e me sento,
Sorvo o silêncio da madrugada.

Modesto

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