domingo, 13 de setembro de 2015
SAUDADE
Desfaz-se minha voz na despedida
Da infância que marca meu tempo,
Mesmo com a lágrima escondida,
Olho pra trás e vejo sem contento.
Vou sonhando a meio do caminho
A angústia da separação,
A dor profunda é como espinho
Espetado no fundo do coração.
Oh solidão incógnita dorida,
Neste meu longo distanciamento,
Vais rasgando a minha resistência!
Minha terra amada e sentida
Vais-te mantendo no meu pensamento,
Com saudade da amarga ausência!
Modesto
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