Há muito que eu ouvia,
Isto desde pequenino,
Que havia romaria,
No dia de S.Martinho.
Por todo o lado via,
E recordo com carinho,
Que tod' a gente queria
Provar castanhas e vinho.
Nunca mais me esqueci,
Agora canto baixinho,
Das cantigas que ouvi,
Em dia de S.Martinho.
Tudo isto está gravado,
Dentro do meu coração,
Não quero ver revogado,
Por Decreto, a tradição.
Que alegria que era,
Tod'o povo a caminho,
Prá festa qu'stav'à spera,
No Verão de S.Martinho!
Como é bom viver assim,
Sem da crise termos susto,
Àlegria não tem fim,
À volta dum bom magusto!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
LUZ DA NATUREZA
Luz que eu adoro, grande Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da beleza E de todas as vozes por quem chamo. Mo...
-
Amar é desejar o sofrimento Sem um suspiro vão nem um gemido E contentar-se só de ter sofrido O mal mais doloroso e mais cruento. É sair des...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
Lindo poema, dedicado ao santo generoso que dividiu sua capa com um pobre desprotegido.
ResponderEliminarNão tenho grandes memórias deste dia, na minha infância, talvez porque as castanhas eram raras, por estarmos em terra quente e elas gostarem do frio. No entanto, com o tempo, a tradição foi-se implantando em todo o país e, hoje, é obrigatório comerem-se castanhas assadas e beber jeropiga!
O Verão de S. Martinho, pregou-nos uma partida, e não apareceu, mas, sim, um chuvoso dia de inverno.
Parabéns por fazer jus a este dia!