Há muito que eu ouvia,
Isto desde pequenino,
Que havia romaria,
No dia de S.Martinho.
Por todo o lado via,
E recordo com carinho,
Que tod' a gente queria
Provar castanhas e vinho.
Nunca mais me esqueci,
Agora canto baixinho,
Das cantigas que ouvi,
Em dia de S.Martinho.
Tudo isto está gravado,
Dentro do meu coração,
Não quero ver revogado,
Por Decreto, a tradição.
Que alegria que era,
Tod'o povo a caminho,
Prá festa qu'stav'à spera,
No Verão de S.Martinho!
Como é bom viver assim,
Sem da crise termos susto,
Àlegria não tem fim,
À volta dum bom magusto!
Modesto
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Lindo poema, dedicado ao santo generoso que dividiu sua capa com um pobre desprotegido.
ResponderEliminarNão tenho grandes memórias deste dia, na minha infância, talvez porque as castanhas eram raras, por estarmos em terra quente e elas gostarem do frio. No entanto, com o tempo, a tradição foi-se implantando em todo o país e, hoje, é obrigatório comerem-se castanhas assadas e beber jeropiga!
O Verão de S. Martinho, pregou-nos uma partida, e não apareceu, mas, sim, um chuvoso dia de inverno.
Parabéns por fazer jus a este dia!