Dentre um cortejo de harpas e alaúdes,
Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo,
Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio...
Pois que a terra Te ajude, e Tu me ajudes.
Que Tu me ajudes nas batalhas rudes,
Que me tragas a flor de um doce alívio
Aos abismos, às brenhas, ao declívio
Deste caminho de ânsias e ataúdes...
Já que desceste das regiões celestes,
Nesse clarão flamívomo das vestes,
Através dos troféus da Eternidade
Traz-me a Luz, traz-me a Paz, traz-me a Esperança
Para a minh´alma que de angústias se cansa,
Errando pelos claustros da saudade!
Modesto