Amo-Te, Maria, eu amo-Te tanto
Que meu peito dói-me como em doença
E quanto mais me vem a dor intensa
Mais cresce na minha alma Teu encanto!
Ante o mistério da amplidão suspensa,
Como criança que vagueia o canto,
Meu coração é um vaso de acalanto:
Põe em verso uma humildade imensa.
Não é maior o coração que a alma,
Nem melhor a presença que a saudade...
Amar-Te é Divino e sinto calma.
Uma calma tão feita de humildade...
Quão mais Te soubesse pretendida
Mais seria terna a minha vida!
Modesto
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