quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

SOZINHO NA MONTANHA

 De alma doce, triste e palpitante...
Que guitarras soluçam solitárias
Pelas montanhas ingremes, visionárias
E com sonho secreto e fascinante?

Quantas fontes de água purificante,
Quantos silêncios, quantas pedras várias,
Esféricas, imortais imaginárias
Falam contigo, ó alma cativante?

Uma chama acende os faróis noturnos
E veste os meus segredos taciturnos
Dos esplendores do arco da aliança!

Por que sou assim, melancolicamente,
Como um arcanjo infante, adolescente,
Esquecido nos altos da esperança?!

Modesto

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