De alma doce, triste e palpitante...
Que guitarras soluçam solitárias
Pelas montanhas ingremes, visionárias
E com sonho secreto e fascinante?
Quantas fontes de água purificante,
Quantos silêncios, quantas pedras várias,
Esféricas, imortais imaginárias
Falam contigo, ó alma cativante?
Uma chama acende os faróis noturnos
E veste os meus segredos taciturnos
Dos esplendores do arco da aliança!
Por que sou assim, melancolicamente,
Como um arcanjo infante, adolescente,
Esquecido nos altos da esperança?!
Modesto
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