quarta-feira, 8 de outubro de 2025

OUTUBRO

Devagar que 'inda agora era Setembro
De areias tocadas de sol e vento!...
Desse odor a mar, ainda me lembro,
Vem Outubro tão calmo e ternurento...

Caminha misterioso e dourado,
Deixando no ar a melancolia;
O seu passo envolvente e pausado
Escreve em mim mais amor, mais poesia.

Doce Outubro, vindimas e colheitas,
Entre os homens patrões contas são feitas:
Quem bem semeia, bastante há-de colher.

Em tela orvalhado de beleza
Com mil cores vai pintando a Natureza
E meu peito num doce enternecer!

Modesto

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SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO

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