Almas ansiosas, trémulas, inquietas,
Fugitivas abelhas delicadas
Das colmeias de luz das alvoradas,
Almas de melancólicos poetas.
Que dor fatal e que emoções secretas
Vos tornam sempre assim desconsoladas,
Na pungência de todas as espadas,
Na dolência de todos os ascetas?!
Nesta esfera em que andais, sempre indecisa,
Que tormento cruel vos nirvaniza,
Que agonias titânicas são estas?!
Porque não vindes, almas imprevistas,
Para a Missão das Límpidas Conquistas
E das Augustas, Imortais Promessas?!
Modesto
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