Horas de sombra, de silêncio amigo
Quando há o encanto da humildade
E que o Anjo branco e belo da saudade
Roga por mim no seu perfil antigo.
Horas em qu´o coração não vê perigo
De gozar, de sentir com liberdade...
Horas da asa imortal da Eternidade
Aberta sobre o tumular jazido.
Horas da compaixão e da clemência,
Dos segredos sagrados da existência,
De sombras de perdão sempre benditas.
Horas fecundas de mistério casto,
Quando do céu desce, profundo e vasto,
O repouso das almas redimidas.
Modesto
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