sexta-feira, 30 de outubro de 2015
NOSTALGIA DO ENTARDECER
`A tarde, a alma cura-se das feridas,
Mas, quantas cicatrizes há na lembrança!
Passam p'la alma muitas queixas doloridas,
Há um véu em tudo o qu' a vista alcança.
Horas de sombra: O crepúsculo avança.
Nostalgia, filigrana entre-tecida
Com fios d' ouro e prata, já qu' a lembrança
Deixa mazelas pelos tecidos da vida.
O nosso sol vai fugindo abandonado,
Vem a lua que em seu lugar aparece,
Traz ao coração coisas do nosso passado.
A saudade vem misteriosa e calma.
Escondem-se os passarinhos... Anoitece!
Tudo se cala e anoitece a alma!
Modesto
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