sexta-feira, 17 de outubro de 2014
AGORA, SINTO SAUDADES
Não foram os meus olhos castanhos e claros,
Nem o verde dos teus, flor bela de marmelo,
Também não foram os teus bens pecuniários...
Foi apenas um pôr do sol brilhant' e belo.
Foi porque há muito te amava calado,
Nas noites frias balbuciava teu nome,
Era teu amado príncipe encantado
E, 'inda hoje, aquele fogo me consome.
Não fui ter contigo em cavalo montado,
Porque me tornei sensível e educado
E meu vaso de amor se tornou repleto.
Como Adão, passei a viver no Paraíso,
Quando me deste o teu sim e um sorriso...
O meu coração s' entregou a ti completo.
Modesto
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