domingo, 10 de setembro de 2017

E A AVE CAIU NA RATOEIRA

























Num ramo seco, pousa um lindo passarinho.
Prós filhinhos, vem trazer alimentação.
Um vagabundo que passa bem pertinho,
Mais que depressa vai buscar um alçapão.

Ave seduzida por notar mais comida,
Tão inocente entra naquela prisão!
O vagabundo com gargalhada fingida,
Para casa levou a ave sem perdão.

A ave lembra os filhos a soluçar,
Que na floresta não mais volta a cantar...
Perdeu a família e a liberdade!

- Adeus, amigos, qu' 'inda viveis na floresta
Que juntos na mata cantávamos em festa,
E agora 'stou presa, morro de saudade!

Modesto

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ANJO DA PAZ

Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...