terça-feira, 5 de setembro de 2017
A CASA ABANDONADA
A velha casa onde morei outrora
E que já há muito está desabitada,
Silenciosa envolve-m' ao ver-m' agora,
Num triste olhar de amante abandonada.
Com que amargura o seu íntimo chora
A casa, ao sentir-s' assim desabitada,
Sem ter voz para se queixar... muito embora
Me consome, por ser de todos ignorada!
Casa deserta e fria que envelheces,
Eu bem sinto que tu me vês e me conheces,
Ficaste ao abandono, sem afeição!
Eu esqueci-te, amiga, e tu pereces!
Relembro esse dia que tu não esqueces,
Sentes-te magoada dessa ingratidão!
Modesto
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