terça-feira, 11 de setembro de 2012

NASCESTE PARA MIM




















Tenho uma confissão a fazer
Às fadas e a ti:
Que o mundo quis-me receber,
Ficando com o melhor de mim!
Criança que nasceu ao luar,
Num sítio perdido em mim,
Sempre com sonhos, sempre com luzes,
De que queria ser diferente,
Diferente dos diferentes...
E, ao crescer comecei a sonhar                                                 
A sonhar contigo...
Sem imagem, sem vida, sem pintura:
Lá estavas tu!...
E a criança cresceu,
Romântica, apaixonada,
Por uma saga de Romeu e Julieta,
Desenhadas para mim,
Num lustro de marfim
E amor sem fim!...
Mas a vida quis mudar o meu caminho,
Destruir o trovador,
Colocar uma pedra no poeta
E perdê-lo pela vida.
E... um dia morri e voltei a morrer
Para renascer e ser diferente...
Perdi-me para me eternizar.
E o coração começou a pensar
Na verdade de um amor
E sonhou...                                                                  
Que se pode ser trovador,
Numa vida de dor
de sagas escritas,
de sagas vividas,
Numa vida de procuras...
Andar pelos cantos do mundo,
Andar pelos sonhos do mundo
A declamar o meu sonho,
A declamar o sonho de Romeu
E fazê-lo teu e meu,
Meu e teu,
Nosso e vosso,
Vosso e nosso,
Até que as escritas perdidas,
Que vou colocando nas entrelinhas,
Possam escrever sagas sem fim,
No coração daquela que nasceu para mim!

Modesto

                                                                                           
                                                                                                   

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