Meu poema é um fogo que arde!
É como corda de uma viola
Que se gastara sem alarde...
É canto de pássaro na gaiola.
É fogo que queima. Não é d'agora!
E junto ao teu coração é quente.
Poema quente que ferve e devora
Espaço que s'opõe entre a gente.
É canção de agora e vibrante
Outrora serenata, já aflora
Às rosáceas faces bem brilhantes.
É fogo em que dançamos o vira:
Começa, alastra, queima, devora...
É corda de viola, harpa, lira!
Modesto
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