sexta-feira, 4 de agosto de 2017
MEU EU CHORA NA MADRUGADA
Tenho sonhos cruéis, alma doente,
Sinto vago receio prematuro.
'Stou cheio de saudades no presente,
Vou, com medo, sonhando o futuro!
Saudades do meu eu que eu procuro
No peito conhecer. E, rudemente,
Cubro meu coração c' um véu escuro,
E vou encontrá-lo, lá no poente!
Meu ser tem ânsia de harmonia,
Como luz raiada que m' alumia...
Sou dos que querem ter o céu agora!
Sem harmonia, meu ser é um nada,
Um sol que aspira à madrugada...
E é na madrugada qu' o eu chora!
Modesto
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