sábado, 16 de novembro de 2019

HORAS DE SOMBRAS E SAUDADE



















Horas de sombras, silêncio amigo,
Quand' há o encanto da humildade.
Roga por nós, no seu perfil antigo
O Anjo branco, belo, da saudade.

Horas qu' o coração não vê perigo
De rezar, de sentir com liberdade
Aberta, sobre tumular jazigo,
Na hora imortal da Eternidade.

Horas de compaixão e clemência,
Segredos sagrados da existência
E horas de perdão, sempre benditas.

Horas fecundas, mistério casto
Que desce do céu profundo e basto,
No repouso das almas infinitas.

Modesto

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