terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
LIVRE COMO O VENTO
Eu gosto de viver como o vento,
Barco à deriva em mar aberto.
Atiro-me ao ar em sentimento,
Mas rejeito mordaça de aperto.
Não tenho pretensão de manhã fria.
Distorço, às vezes, minha imagem.
Tempero em excesso a magia...
Sou reverente, franco... mas selvagem.
Tenho a certeza do meu instinto,
Pensamento solto, na alvorada.
Mas vou, pela vida, em labirinto,
Trago no peito brasa incendiada.
Minha vida segue para a foz,
Flutuando nas águas do meu Douro.
Vou cantando, espraiando a voz,
Tenho, na liberdade, o meu tesouro!
Modesto
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