quarta-feira, 18 de setembro de 2019
MOCIDADE
Andava pla vida errante e vago,
Como nauta perdido em noite 'scura,
Como cisne inspirad' em manso lago...
Uma mocidade peregrina e pura.
Cantava a vida num soluço mago,
Com minhas asas na brilhante alvura,
Ia plas nuvens com divino afago
E com voz erguida d' eterna doçura...
Acordei nas chamas de fervor profundo,
Esquecido de mim, de Deus - do mundo...
E voltei a afogar-me na mocidade.
Mas ai! Cedo fugiste, ó mocidade,
Numa queixa, numa ideia... Que saudade!
Hoje, imploro-te: Volta ao meu mundo!
Modesto
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