quarta-feira, 1 de maio de 2019
SEMPRE QUE ACORDO VOU AO JARDIM
Extravaso na música e poesia
As saudades que tenho da relva molhada
E da flor de várias cores que sorria
Ao abrir, no jardim, quando acordava.
Os pássaros de penas leves, nestes dias,
Saltam nos floridos ramos da cerejeira.
Nos canteiros pintados de cores garridas,
Correm formiguinhas com grande canseira.
Há um melro que canta canção deslumbrante,
Ao fazer o ninho na árvore distante,
E canta pra mim, por me ver mal acordado.
E brincam aves na roseira amarela,
Vendo meu amor, debruçada na janela...
Ofereço-lh' um cravo todo orvalhado!
Modesto
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