quinta-feira, 30 de maio de 2019

OLHAI PARA O POVO


















Cegos governantes, surdos ouvidos,
Bocas inúteis, com clamor, faladas
De mentiras - ecos que dão gemidos!
Sois almas sem governo, apagadas.

Consciências fúteis sem sentidos,
Vagas, nefandas e desmanteladas,
Sem óculos pra não vos ver vencidos,
Portas de ferro, com furor, trancadas.

Deixai-vos de governar nestas furnas
Sinistras, cabalísticas, noturnas,
Onde há escândalo caudaloso.

Fazei da dor - pobre viver humano -
A flor do sentimento soberano,
A flor 'standartizada doutro gozo!

Modesto

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