sexta-feira, 9 de março de 2018
NA QUINTA À BEIRA DOURO
No rebuliço da quinta, cai a tarde!
O prado em flor ensombra lentamente...
À minh' alma vem a onda da saudade
E espalha-s' em tud' aquilo que sente.
Fico só e a cismar... Olhar ausente,
Com lembranças qu' o coração me invade.
Uma rosa, no jardim, comigo sente...
Eu pego-a com doce suavidade.
Sento-me à beira Douro e lá miro
Meu rosto na água... pétalas atiro
Ao rio que mansamente se renova.
Vejo minh' imagem n´água mergulhada!
Cobre-me a rosa... já não vejo nada...
E, distraído, estou na praia nova...
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO
No silêncio doce da lembrança, Ecoa um tempo que não volta mais, Sussurros suaves, pura esperança, Em versos tristes, sonhos tão banais. Põe...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Ó Luz que eu adoro, ó Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da Beleza E de todas as vozes por quem chamo. Most...

Sem comentários:
Enviar um comentário