quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

VOU PELA NOITE...
















Vou andando plas margens do caminho
Arenoso, comprido, salutar...
Com verduras leves, tons de arminho,
Numa noite de límpido luar.

Nuvens brancas, como o alvo linho,
Cortam a doce amplidão do ar.
Um inefável, meigo passarinho,
Ao longe, entoa canção singular.

No céu vê-se a branda curvidade
Qu' a luz expand' em bela claridade
Com supremo, encantador afago.

Meu olhar vibrante de desejo
Vai decifrando trémulo arpejo
Do som dos astros que produz o vago...

Modesto

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SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO

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