domingo, 7 de janeiro de 2018

NOITE FRIA NA CASA DO POBRE

























Frio enorm' a alma do pobre corta,
E encolhe-se lá no seu "edredão".
O vento soa forte à sua porta,
Passa e arrasta as folhas plo chão.

Nesta noite d' inverno fria e torta,
Com uma neblina que dá cerração...
Tudo isto seu espírito comporta,
Mas su' alma exaspera d' aflição.

As horas passam pelo seu abandono
E, em vão, tenta conciliar o sono
Entre os frios lençóis onde se deita.

Na cama fria, o quarto fica triste
Com este inverno cruel que persiste...
Vale-lhe seu amor que tem à direita!

Modesto

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