segunda-feira, 11 de julho de 2011

A FONTE

Surpreendente fio d'água
Que sai límpida da nascente!
Dá de beber à minha mágoa
E, ao vê-la, fico ausente!

Vejo nela a Transcendência,
Oásis de observação!
Nela vejo a existência
À procura da perfeição.

Conduz-me à beatitude
E deixa a minh'alma lavada:
- União íntima com Deus!

Liberta-me! Não me ilude.
Se a vida não vale nada:
- É poema envolto em véus!

Modesto

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