sábado, 17 de agosto de 2019
A EXISTÊNCIA DOENTE
Hoje 'inda sinto uma tristeza vaga
Que pesa sobre mim como férreo jugo:
Sinistro sofrer que me sufoca, esmaga,
Como laço fatal d' invisível verdugo.
Sim! Às vezes, não sei fugir ao desalento
Que vem sobre mim, qual nuvem tempestuosa!
Não posso desviar o curso ao pensamento
Que desce sem parar em senda tenebrosa.
Se olho o porvir, vejo-o tão escuro,
Como se no céu se formasse tempestade,
À volta do mundo que voga mal seguro:
Uma nuvem densa o espaço invade!
Saud' o futuro como risonh' aurora
Que tinge os montes de purpurina cor!
Saud' o futuro com voz consoladora:
Mas vivermos uma época melhor?
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO
No silêncio doce da lembrança, Ecoa um tempo que não volta mais, Sussurros suaves, pura esperança, Em versos tristes, sonhos tão banais. Põe...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Ó Luz que eu adoro, ó Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da Beleza E de todas as vozes por quem chamo. Most...

Sem comentários:
Enviar um comentário