sábado, 29 de dezembro de 2018
O CRISTO DE HOJE É O POBRE
Todos os dias bate à minha porta,
Aceita a esmola que lhe dou - qu' é nada!
O passo vacilante, a sombra torta
E lá se vai, rastejando na calçada...
E é a miséria que o conforta,
Com sol a prumo ou chuva regelada
Vergado ao peso d' existência torta,
Mendiga sempre palmilhando estrada!
Hoje, aquecia minhas mãos ao lume,
Quando ele veio, como de costume,
Fixando em mim seu olhar penetrante.
E, ao dar-lhe esmola, qu' ele não reclama,
Mais uma vez, senti a face em chama,
Pois deixou a minha alma radiante!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
OUTUBRO
Devagar que 'inda agora era Setembro De areias tocadas de sol e vento!... Desse odor a mar, ainda me lembro, Vem Outubro tão calmo e ter...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Nada há que me domine e que me vença Quando minh'alma mudamente acorda... Ela rebenta em flor, ela transborda Nos alvoroços da emoção im...
-
Lá vem a bomba de fogo, Vai a terra destruir! -Vai avisar todo o Povo E defesas construir. Telefona já à NASA, Pergunta se é verdade, Se aqu...
Sem comentários:
Enviar um comentário