sábado, 9 de dezembro de 2017

SOLITÁRIO, PASSA SEMPRE À MINHA PORTA

















Monólogos sem fim, como rio revolto,
Mas em voz alta e com os lábios duros,
Ruminando as palavras e sempre solto,
Sem consciência, lógica... absurdos!

Memória, à vista, alcançou-o solto
E perpassam episódios pró futuro,
Com mais algum passado vago e revolto,
Num já implacável estribilho de surdo.

E, tudo isto, num refrão atormentado,
Vai à janela ver se vê o esperado...
Dessa janela, apenas vê amplidão.

A sua memória é um descalabro!
- Vai ao postigo: É um portão que te abro
Para encontrares a completa razão.

Modesto

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