quarta-feira, 16 de março de 2011

DESALENTO

Tanto ruído nestas horas!
Falamos, não ouvimos nada.
Tens uma expressão magoada,
Vejo lágrimas, mas não choras!

Enlaçamos mãos e... demoras,
Sinto que'estás apaixonada...
Também estás amargurada,
Quase sucumbes ou descoras.

Há momentos tristes na vida,
Com a esperança perdida,
Pelo desalento latente.

Mas a vida não é escura:
Vê os momentos de ternura,
Há amor por ti: Vê e sente!

Modesto

1 comentário:

  1. Tocou-me, sobremaneira, este poema!!! O desalento fala dos silêcios barulhentos, de palavras que não ouvimos, de abraços que não sentimos, de pão que não comemos, de vida que não vivemos!!! «Mas a vida não é escura»...É como o tempo...nem sempre há sol... mas, é o câmbio de aparência, que dá brilho ao luar!!! E este...tem a magia do perceptível e da promessa!!!

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