Tanto ruído nestas horas!
Falamos, não ouvimos nada.
Tens uma expressão magoada,
Vejo lágrimas, mas não choras!
Enlaçamos mãos e... demoras,
Sinto que'estás apaixonada...
Também estás amargurada,
Quase sucumbes ou descoras.
Há momentos tristes na vida,
Com a esperança perdida,
Pelo desalento latente.
Mas a vida não é escura:
Vê os momentos de ternura,
Há amor por ti: Vê e sente!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
ANJO DA PAZ
Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Quando cheio de gosto e alegria, Este campo avisto florescente, Então vem-me uma lágrima ardente Com mais ânsia, mais dor, mais aginia. Aqu...
-
De alma doce, triste e palpitante... Que guitarras soluçam solitárias Pelas montanhas ingremes, visionárias E com sonho secreto e fascinant...
Tocou-me, sobremaneira, este poema!!! O desalento fala dos silêcios barulhentos, de palavras que não ouvimos, de abraços que não sentimos, de pão que não comemos, de vida que não vivemos!!! «Mas a vida não é escura»...É como o tempo...nem sempre há sol... mas, é o câmbio de aparência, que dá brilho ao luar!!! E este...tem a magia do perceptível e da promessa!!!
ResponderEliminar