terça-feira, 5 de abril de 2022

LIBERDADE

 Antigamente, quando eu era jovem
E me quedava absorto, olhando o espaço,
Quando invejava as águias que se movem
De asas abertas num soberbo  abraço...

Quis ser como elas, mesmo quando chovem
Águas de Abril, do céu cinzento e baço,
E bailar dentro dos ventos que sobem,
Turbilhonando... leve e sem cansaço.

Ser ave! Meu ideal de liberdade!
Independente, solta, alegre e tonta,
Não ter ninguém que me estorvasse os passos!

Mas um dia aprendi que a felicidade
Tem mais caminhos e, sem eu dar conta,
Vivo feliz na concha dos teus abraços.

Sem comentários:

Enviar um comentário

SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO

No silêncio doce da lembrança, Ecoa um tempo que não volta mais, Sussurros suaves, pura esperança, Em versos tristes, sonhos tão banais. Põe...