Antigamente, quando eu era jovem
E me quedava absorto, olhando o espaço,
Quando invejava as águias que se movem
De asas abertas num soberbo abraço...
Quis ser como elas, mesmo quando chovem
Águas de Abril, do céu cinzento e baço,
E bailar dentro dos ventos que sobem,
Turbilhonando... leve e sem cansaço.
Ser ave! Meu ideal de liberdade!
Independente, solta, alegre e tonta,
Não ter ninguém que me estorvasse os passos!
Mas um dia aprendi que a felicidade
Tem mais caminhos e, sem eu dar conta,
Vivo feliz na concha dos teus abraços.
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