quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Ó DOURO QUE TE QUERO TANTO!

















Prá posteridade, ó doce rio,
Nos meus versos tens nome celebrado!
O sono do esquecimento frio?
Pois um dia, vê-lo-ás despertado!

Mas vê, nas tuas margens de sombrio,
O assento sob salgueiro copado,
Nas tardes claras do calmo Estio,
As Ninfas a cantar por tod' o lado!

Turbo, banhas as pálidas areias,
No teu campo da ambição, recreias
As porções do teu mui rico tesouro!

Rico é o fluxo das tuas veias
Que um raio de um planeta louro,
Com chamas profundas, brotou o Douro!

Modesto

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