sábado, 4 de janeiro de 2020

INVERNO FRIO



















Madrugada... Já é tarde na vida!
Os ventos gélidos lá do Suão
Arrastam os passos da dura lida
 E espalham saudades pelo chão.

As mãos roxas e nuas d' esperanças,
Luvas de lã pretas não aquecem
Do frio e trazem-me as lembranças
Doutrora que nem os ventos esquecem.

Com face rubra do gélido frio,
Reflicto n' água gelada do rio
E nas montanhas pra ele viradas.

Deus, escuta o meu triste apelo:
Não tardes em mandar-me o degelo,
Pra matar saudades enclausuradas.

Modesto

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