quarta-feira, 31 de outubro de 2018
SONETO DE UM POETA TRISTE
Adormeceu-m' a vida, por não escrever mais!
Questionei tudo: Não sei - sol, vens do céu?
Dias imensos preenchem dores e ais,
Angústia tem vindo habitar meu eu!
Ausência, imperativo da visão,
Os olhos sem a luz, fazem-me tropeçar.
Caem lágrimas e doí-me o coração,
Eu estou ferido, não posso caminhar.
Calmantes lavam alma, animam fé
Que me abraça, anima-me como é
Vida adormecida e sem esperança...
Cambaleando... mas cheguei até aqui..
Pego na caneta, desbravo por ali...
Abraço os sonhos como uma criança!
Modesto
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