Gosto de ter, no escritório, rosas.
E com as rosas ler os meus poetas.
São preferidas, são as prediletas,
As que recolho nas manhãs cheirosas!
Vou às roseiras, nas manhãs formosas,
Disputo, eu mesmo, às asas inquietas
Das inquietas, loucas borboletas...
Gosto de ter, no escritório, rosas.
Entre meus livros e as minhas rosas,
Solto meus sonhos pelo azul dispersos,
Num ruflo de asas leves, vaporosas.
Horas que passo assim, deliciosas!
Sinto rosas como se fossem versos.
Sinto versos como se fossem rosas!
Modesto