terça-feira, 30 de abril de 2024

LIRISMO CREPUSCULAR

 Nos ramos a pardalada já chilreia
Pelos bosques já quase adormecidos,
Ao fundo canta o moinho da aldeia
Com sussurro plangente e seus gemidos.

Ando eu sozinho por estas devesas
A pensar na dimensão a que aspirei:
O meu estro que só canta as tristezas
Lirismo que no crepúsculo cantei.

Poesia de tonalidade triste,
Ao ritmo monótono da mó do moinho.
Ando a remoer o meu sofrer triste 
Na bruma envolvente que busca carinho.

Modesto

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