Nos ramos a pardalada já chilreia
Pelos bosques já quase adormecidos,
Ao fundo canta o moinho da aldeia
Com sussurro plangente e seus gemidos.
Ando eu sozinho por estas devesas
A pensar na dimensão a que aspirei:
O meu estro que só canta as tristezas
Lirismo que no crepúsculo cantei.
Poesia de tonalidade triste,
Ao ritmo monótono da mó do moinho.
Ando a remoer o meu sofrer triste
Na bruma envolvente que busca carinho.
Modesto
Sem comentários:
Enviar um comentário