Quando nas mãos do Amor me vi cativo
E senti quanto pode um Peito Amante,
Jurei servir a causa mais constante
E ser do Meu Senhor mais submissivo.
Quando a Fortuna, de rosto altivo,
Me mostrou quão é frágil e inconstante
A glória deste mundo e seu semblante,
Deixei-me estar no Bem mais atrativo.
Assim, liberto já do antigo engano,
Só quis seguir a Luz da Divindade,
Que me ensinou o Caminho Soberano.
Mas vós, Senhora, com tanta crueldade,
Fizeste renascer meu antigo engano,
Tornando-me escravo da vossa vontade.
Modesto
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