Pelo caminho agreste, ia contente,
Levava nos meus olhos um luzeiro,
No coração pulsava um fogo ardente,
A lembrar esse amor cego e fagueiro.
E não fazia caso da paisagem
Que à esquerda e à direita me sorria;
Pensava na mensagem que trazia,
Para dá-la no fim dessa viagem.
Porém, na minh' alegre caminhada,
E quando o sol no céu, bem alto ia,
Encontrei certa luz na encruzilhada,
Que fez mais luminoso aquele dia.
E voltei para trás enamorado
Da preciosa pérola que chegou...
Tempos depois o sino repicou
Para alegrar um límpido noivado.
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