Ensina-me a viver, que inda não sei.
Depois de tantos anos praticar
Não aprendi, segundo a Tua lei,
A dar a outra face e a perdoar.
Sem conta são as vezes que tentei
Estoicamente ouvir, sofrer, calar...
E quase o consegui, mas vacilei
Ao reflectir: - terei de perdoar!
Ingratidões, invejas, desamor
São como punhaladas no meu peito,
Feridas que não param de doer.
Meu coração, o velho lutador,
Amarfanhado em seu reduto estreito,
Hesita.. É tão difícil esquecer!
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