Eu sei porque está triste, e com razão,
A minha terra, outrora tão alegre!...
A minha terra, outrora tão alegre!...
Tens no rosto marcada a solidão,
Desde que a indif'rença te persegue!...
Tu vives em contante agitação,
Sempre sonhando, ao teu destino entregue!
Tu sabes quem os teus amigos são!
Quem, sem razão, toda a razão te negue!...
Mas quem pode apagar a tua história,
Negar o teu passado, a tua glória,
Ó minha terra livre e sem algemas!...
Ninguém tente ferir-te de maldade,
Sou teu filho, com honra e com vaidade,
- Ergo, por ti, a voz dos meus poemas!
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