Do homem são a riqueza,
Filhas da mãe natureza,
Suas grandes protectoras;
Nas belas copas frondosas,
Ninho fazem, cuidadosas,
As aves encantadoras.
E quem sob elas se deita,
A sua sombra os deleita
E assombra em singeleza;
São puros pulmões da terra,
Irmãs do campo, da serra,
Filhas da Mãe Natureza.
Dão-nos frutos saborosos,
Seus sucos deliciosos,
Em vigor, consoladoras;
Quais rainhas da floresta,
Nelas a vida faz festa
Suas grandes protectoras.
Sem árvores, não mais há vida!...
Que não gema a terra f'rida,
Sob as mãos destruidoras;
Nunca as crianças transmitam
A dor que em silêncio gritam
As árvores encantadoras.
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