sexta-feira, 17 de abril de 2020
ROSAS ENTRE ESPINHOS
As princesas mais belas do jardim,
Pacientes, esperam a chegada
Da Primavera que sorri, por fim,
Envolt' em luz e sons da madrugada.
Sorriem com seus lábios perfumados,
Pra aquelas inquietas borboletas,
Por causa dos espinhos aguçados
Que fazem, na roseira, piruetas.
Chegam depois abelhas aloiradas
E buscam o seu pão adocicado
Entre pétalas brancas, encarnadas...
E espinhos nesse caule acastanhado.
Espinhos tais que bem perto das rosas
Não as ofendem, como bons amigos;
Ao lado deles, sentem-se vaidosas
E também defendidas dos perigos.
Eu vi, nesta amizade natural
Um retrato do que devia ser:
Gente boa e má não se dar mal,
Ajudar-se naquilo que puder.
Modesto
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