quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
DILACERADO
Ó corpo que amei sofregamente,
Volúpias, carnes deliciosas,
Essência morna, tropical, quente,
Ausência de submissões rigorosas...
Corpo, procuras teu oriente
E sonhas com estrelas fabulosas
Tentadoras de ti intensamente
Nas carnes livres, sempre ansiosas!
Ó alma, dilacerada plos zelos,
Através de profundos pesadelos
Que t' apunhalam com mortais horrores...
Agora, vais desfeita em lamentos,
Em lágrimas, em prantos, em tormentos,
Em ais, em dilacerações e dores...
Modesto
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