sexta-feira, 14 de setembro de 2018
LUA NOVA
Ó lua, lua triste, amargurada,
Fantasma de escuridões vaporosas,
A tua luz escura ciliciada
Faz murchar e congelar flores e rosas!
E, nas floreadas searas ondolosas,
Cuja folhagem não brilha orvalhada,
Passam sombras de bruxas, sim, nervosas,
Pois não vêem múmia amortalhada.
Filtros dormentes dão aos lagos quietos,
Ao mar, ao campo... os sonhos mais secretos,
Que vão pelo ar notâmbulos, pairando...
Por isso, ó lua nova dos espaços,
Abre, ao menos para mim, os braços
Assim frios e trémulos, mas... amando!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO
No silêncio doce da lembrança, Ecoa um tempo que não volta mais, Sussurros suaves, pura esperança, Em versos tristes, sonhos tão banais. Põe...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Ó Luz que eu adoro, ó Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da Beleza E de todas as vozes por quem chamo. Most...

Sem comentários:
Enviar um comentário