sexta-feira, 4 de maio de 2018
CORPO CANSADO, ALMA DESPERTA
Não quero ir já par' a eternidade.
Repouso um pouco, repouso enquanto
Posso sentir ideal serenidade
E enxugar as lágrimas do meu pranto.
Graças ao consolo da tranquilidade
Dum céu carinhoso, perfumad' encanto,
Sem tédio senil, vã perplexidade,
Que sara o corpo sem nenhum espanto.
Vivo assim, entr' estrelas desoladas...
Com alma desperta, dores fatigadas
E vou recordando a vida tranquila.
Descanso como em celestes miragens,
Gozo as estrelas e belas paisagens,
Esqueço as dores que são só argila.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
SONETO NOSTÁLGICO, DOCE E MELANCÓLICO
No silêncio doce da lembrança, Ecoa um tempo que não volta mais, Sussurros suaves, pura esperança, Em versos tristes, sonhos tão banais. Põe...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Ó Luz que eu adoro, ó Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da Beleza E de todas as vozes por quem chamo. Most...

Sem comentários:
Enviar um comentário