sexta-feira, 4 de maio de 2018
CORPO CANSADO, ALMA DESPERTA
Não quero ir já par' a eternidade.
Repouso um pouco, repouso enquanto
Posso sentir ideal serenidade
E enxugar as lágrimas do meu pranto.
Graças ao consolo da tranquilidade
Dum céu carinhoso, perfumad' encanto,
Sem tédio senil, vã perplexidade,
Que sara o corpo sem nenhum espanto.
Vivo assim, entr' estrelas desoladas...
Com alma desperta, dores fatigadas
E vou recordando a vida tranquila.
Descanso como em celestes miragens,
Gozo as estrelas e belas paisagens,
Esqueço as dores que são só argila.
Modesto
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