quinta-feira, 17 de outubro de 2024

BELEZA DAS CATEDRAIS

 Pelas bizarras, góticas janelas
De um templo medieval o sol ondula:
Nunca os vitrais viram coisas mais belas
Quando, no ocaso, o sol as doura e oscula.

Belas e multicores aguarelas
Sobre um lindo céu que além se azula...
Calma, serena, divinal, entre eras,
A pomba, branca como os anjos, arrulha.

Rezam de joelhos anjos de mãos postas
Através dos vitrais, e nas encostas
Dos montes a claridade a ondear...

É a lua de Deus que, nas curvas meigas,
Foi ondular pelos vergéis e veigas,
Magnólias e lírios desfolhar!

Modesto

Sem comentários:

Enviar um comentário

VAI, PEREGRINO

Vai, peregrino do caminho santo, Faz da tua alma lâmpada de cego, Iluminando fundo sobre pego, As invisíveis emoções do pranto. Ei-lo, do Am...